terça-feira, 2 de fevereiro de 2021

ASTÉ QUANDO ? ASTÉ QUANDO ?

"Às vezes me pergunto?" Início de uma música antiga ...Cujo refrão é "Quiças !!! Quiças !!! Quiças !!! E continua ... "Estás perdendo tempo asté quando ? Asté quando ?"
Então é essa coisa de coração cedendo !!! História de casal que vivencio, conheço os protagonistas e chega a ser interessante nesses tempos.
Tudo começou com uma inequívoca atração física. Ele casado, ela solteira, em tempos de pandemia.
Ambos a se cuidarem,  mas por motivos de trabalho a terem encontros ocasionais.
Houve um momento de encontro à noite por situação análoga a uma especial. Nesse dia, não resistiram e se entregaram a paixão.
Continuou forte o envolvimento entre os dois. Troca de emoções envolventes, segredos , descobertas infinitas de sexo, loucuras de algo sem fim !!!
Meses se passam ... Os dois se entregam despidos de qualquer censura, culpa ou responsabilidade afetiva.
São dois jovens a se entregarem a um sentimento desenfreado que lhes faz bem !!!
Mas, o relacionamento começa a migrar para o amor, apenas pelo olhar da mulher que, ainda que os tempos aludam que atualmente homens e mulheres são iguais, não confirma na prática essa teoria.
A constatação de tudo isso começa a se traduzir pelo ciúme, possessividade, desconfiança e a necessidade de tê-lo mais junto a si.
Pecado ocasionado pela vontade de que sejam livres e sem compromisso com ninguém.
Ledo engano !!! Isso não pode, não deve ocorrer !!! 
E quando isso se torna mais claro, pelo riso do parceiro em uma ligação, onde "parece que", era uma cobrança da parceira oficial, na qual as perguntas seriam se ele ainda está acompanhado no trabalho, se não dá para despachar a tal pessoa e que ela o espera para um lanche, que chega de trabalhar com ela por aquele dia, ela começa a prestar mais atenção.
Ele só responde a gargalhar e diz: Sim ! Sim ! Sim e mais sim. E termina a conversa a enviar  à pessoa do outro lado beijos  !!!
 Ela, contida, só desmonta!!! Se sente afrontada, vítima de chacota e de humilhação !!!
Ao sair do carro, não consegue disfarçar sua decepção ao  vê-lo partir sem mais afagos e carinhos, apenas um breve beijo.
Ao se encaminhar para casa, seus lábios trêmulos ensaiam o choro que está por vir !!!
Lembra-se então do refrão da música antiga que ecoa em sua cabeça, e vem ao encontro daquele momento de interrogação, daquela relação que está a  viver: 
"Asté quando? Asté quando? " 


  

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